Não vou pedir licença, vou chutar a porta e entrar
Não vou pedir licença, vou chutar a porta e entrar
Boa tarde!!! Hoje eu estou muito chic, tá, bênhe?! Risos altos!! Pâmela, está aqui tocando "flauta doce contralto", estou até inspirada, peguei o computador e, assim, vou escrevendo, e o que sair, saiu!
"Não vou pedir licença, vou chutar a porta e entrar" - Disse uma atriz em um monólogo o qual eu assisti um dia desses.
Tem coisas que não precisam de licença, por exemplo, não precisamos de licença para amar. A gente ama e só, de vez enquando dependemos do outro, se bem que hoje em dia todo mundo está tão insatisfeito com o amor. Ele é o culposo, o errado, o bandido, o eloquente. Bingo. Eloquente. Essa é a palavra.
Eloquente: "capaz de convencer; que é expressivo ou persuasivo"
Essa poderia ser uma definição bem objetiva de amor, vocês concordam?! O amor tem que convencer, tem que ser expressivo. Tá. Nao combina. O amor não tem que convencer nada, nem ninguém, que coisa chata!! Fomos treinados a colocar tudo em um padrão. Tudo tem nome, sobrenome e conceito.
O amor é gritante! Tempestuoso, calmo e abstrato. Algo que se tivesse explicação seria casamento. " É uma união entre um homem e uma mulher." E, LOGO, subentende-se que um é a metade do outro e, juntos, formam um só. NÃO!!
Amor é coisa de gente inteiro. Duas pessoas inteiras.
Acho que é até por isso, que o novo casamento da geração 21 está fadado a terminar rapidinho. Ora, é mais fácil você ter um esposo, uma paixão, uma periguete, um trepante, é mais fácil até encontrar uma paixão, mas namorado não. É coisa rara. Difícil de achar, tem gente que tem tudo isso, mas não tem um namorado. Veja que louco. Ás pessoas não namoram mais. Se conhecem, se casam e se separam. Se conhecem, se casam e se separam. Mas não é por isso que elas não tem namorado. Não tem namorado porque namorado é alguém pra pegar na mao e ser livre. Alguém pra gargalhar de tudo. Alguém pra dá uma fugidinha do trabalho e ir parar no cinema plena segunda á tarde. É receber uma flor catada de um muro na esquina de algum lugar. É ser brega. Sabe, essas coisinhas assim, simples igualzinho ao Amor, que não diz nada, mas é tudo.
Mônica F.